Em condições normais, qualquer dispositivo elétrico vai produzir uma quantidade mínima de corrente de fuga, conforme a classe de tensão e rigidez dielétrica do material. Esse fenômeno trata-se de uma condição natural dos materiais, observado em sua fabricação.
No entanto, devido a problemas como absorção de umidade, acúmulo de sujeira, entre outros, a fuga de corrente pode se tornar excessiva em relação ao limite permitido pela norma ABNT NBR 7287. Essa circunstância pode causar falha na operação do equipamento, podendo danificá-lo e ainda provocar um risco de choque elétrico nos operadores que possam entrar em contato com o equipamento defeituoso.
O teste consiste em aplicar uma determinada tensão elétrica no equipamento no intervalo determinado pela norma, e não pode haver o rompimento da isolação dielétrica do equipamento submetido ao ensaio.
Durante a realização do ensaio, caso ocorra fuga e corrente na isolação do equipamento sob ensaio, o Hipot deve identificar o valor da corrente de fuga.
Em alguns casos os ensaios podem ser destrutivos, levando a perda do material sob teste.
Segurança
O operador sempre deve manter a maior distância possível dos componentes energizados do sistema durante a realização do ensaio (como por exemplo, cabos, conectores, e o próprio equipamento Hipot). Além disso, deverá estar uniformizado com vestimenta de segurança para serviços elétricos classe II, equipado de Luvas, óculos, capacete e botina para eletricista, é recomendável que os cabos ensaiados estejam dispostos de modo a correr livremente pelo ar, sem contato algum com outro ponto de possível tensão ou aterramento.
Conte com nossa equipe, estamos sempre prontos para atender você, a ENGEHERTZ possui profissionais Habilitados cadastrados no CREA para desenvolver atividades no setor da elétrica com base nas diversas necessidades de seus clientes, buscando a excelência nos serviços prestados.
